Mal foram abertos os portões da Cidade do Rock e o Palco Sunset já estava lotado. Também pudera, com André Matos e Viper logo cedo, não podia dar outra. O público vibrou com sucessos como “Carry On”, “Angels Cry” e uma homenagem ao Queen, “We will Rock You”.
Depois, o Death Metal tomou conta com os alemães do Destruction a e veterana gaúcha Krisiun. A Alemanha estava forte hoje no Sunset, já que depois subiram ao palco Helloween e Kai Hansen, para delírio da multidão que lotava a plateia mais do que em qualquer outro dia. Para finalizar, o inusitado encontro entre Zé Ramalho e Sepultura fez tanto sucesso que a galera logo deu um apelido para o “grupo”: Zépultura!
Do outro lado do Sunset, no Palco Street Dance, o grupo brasileiro Brainstorm superou os concorrentes de Lisboa e Madrid e faturaram o grande prêmio de 45 mil reais do Concurso Street Dance! Parabéns a eles por representar nosso país nessa grande festa que é o Rock in Rio.
No Palco Mundo, os jovens integrantes do Kiara Rocks conquistaram o publico com músicas de qualidade e presenças ilustríssimas. Além de Marcão, do Charlie Brown, ninguém menos do que Paul Di’Anno, ex-vocalista do Iron Maiden, foi chamado ao palco para cantar clássicos como “Wrathchild”, “Highway to Hell” e “Blitzkrieg Bop”.
Depois, foi a vez do Thrash Metal do Slayer mostrar ao público a força de seus 33 anos de carreira com “Seasons in the Abyss”, “South of Heaven” e “Raining Blood”. Os constantes sorrisos de Tom Araya foram o sinal de que a banda estava satisfeita com o show.
Na sequência, o Avenged Sevenfold, que como o Slayer se apresentou pela primeira vez no Rock in Rio, fez muito mais do que abrir para o Iron Maiden. A banda, que tem uma forte fanbase no Brasil, segurou a pressão e botou o público pra cantar em coro. Ao final, confessou que realmente era motivo de orgulho tocar no mesmo dia que as lendas inglesas do heavy metal.
Pouco depois da meia-noite eles chegaram para delírio dos milhares de headbangers ansiosos que aguardavam em frente ao Palco Mundo. Encerrando a 5ª edição brasileira do festival, o Iron Maiden tocou clássicos atrás de clássicos como “The Trooper”, “The Number of The Beast”, “Wasted Years” e incendiou o público que cantou junto a cada música e movimento de Bruce Dickinson.
Um final de festival que vai deixar saudades!
Mas não para por aí, em 2015 nos vemos de novo na Cidade do Rock!